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terça-feira, 21 de junho de 2011

Diário As Beiras, 13 de Junho de 2011

http://profile.ak.fbcdn.net/hprofile-ak-snc4/202981_1473073132_5895760_q.jpghttp://profile.ak.fbcdn.net/hprofile-ak-snc4/202981_1473073132_5895760_q.jpghttp://profile.ak.fbcdn.net/hprofile-ak-snc4/202981_1473073132_5895760_q.jpghttp://profile.ak.fbcdn.net/hprofile-ak-snc4/202981_1473073132_5895760_q.jpgMais um ano letivo que está a terminar
Estamos no final de mais um ano letivo que foi difícil para os alunos, pais e encarregados de educação, assistentes operacionais e, particularmente, para os professores.
O ciclo que agora de encerra foi mesmo doloroso para todos os envolvidos na azáfama da vida nas escolas.
A avaliação de desempenho (dos professores!) constituiu, sem dúvida alguma, mais um profundo fator de instabilidade e mal estar que não veio contribuir para a melhoria da qualidade do serviço proporcionado pelas escolas e agrupamentos deste país mergulhando-os numa burocracia desmedida que pouco tem a ver com a valorização das aprendizagens dos alunos.
O Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de junho, que veio regulamentar essa mesma Avaliação de Desempenho, veio a revelar-se um enxerto mal aplicado na árvore raquítica de um processo avaliativo, já conturbado, que nunca foi aceite pela generalidade dos docentes.
Esta “produção” legislativa revelou-se de tal forma polémica que conduziu à necessidade de  publicação  pela tutela de vários ofícios/circulares que explicitassem a aplicabilidade do seu conteúdo.
Quando assim é, a legislação não presta, uma vez que não se percebe bem o figurino que pretende adotar.
É preciso ficar bem claro, de uma vez por todas, que os professores sempre foram avaliados e que a sua luta foi sempre contra o modelo de avaliação absurdo que lhes quiseram impor.
Estão, agora, criadas as condições políticas para mudar este estado de coisas. É preciso não esquecer que para que um modelo de avaliação de desempenho seja aceite pelos avaliados, tem de ser justo e consensual.
Desejo, sinceramente, que o próximo Ministro da Educação consiga encontrar a capacidade de diálogo com as forças sociais necessária à implementação de um novo modelo simples, justo exequível. Será pedir muito?
por

João M C Serôdio
(Professor)

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